AB Plast e sua preocupação com as mudanças climáticas

Texto de Daniela Butzke Bindemann – ESG | Analista de SGI/AB Plast

As mudanças climáticas podem ser consideradas um dos temas mais relevantes e desafiadores da sociedade de hoje. As atividades antrópicas, como o consumo desenfreado de recursos naturais, a queima de combustíveis fósseis, o descarte inadequado de resíduos e as alterações no uso do solo, potencializadas principalmente a partir da revolução industrial, vem aumentando significativamente o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, ocasionando uma maior retenção de calor e, como consequência, acelerando o processo de aumento da temperatura da terra.


O efeito estufa é o processo responsável por manter a Terra aquecida.

Estas mudanças nos padrões do clima afetam o equilíbrio do ecossistema terrestre podendo levar a extinção de espécies, aumento do nível do mar provocado pelo derretimento das geleiras, perdas de áreas territoriais por conta do aumento do nível do mar, longos períodos de estiagem, inundações, tempestades mais severas, entre outros fenômenos climáticos extremos.


Aumento dos níveis dos mares, extinções e chuva em excesso são efeitos do Aquecimento Global.


Investimento em economia de baixo carbono.

A geração de energia através da queima de combustíveis fósseis, os meios de transporte, os processos industriais e os processos de manufatura são as atividades econômicas de maior impacto nos países mais poluentes, como China, Estados Unidos, União Europeia e Índia. Já no Brasil, as mudanças no uso do solo e o desmatamento são responsáveis por liberar a maior parte das emissões de gases de efeito estufa, já que as florestas são importantes reservatórios capazes de absorver gás carbônico, um dos gases de efeito estufa em maior abundância, e, quando derrubadas ou incendiadas, liberam CO 2 para a atmosfera.

Os 10 maiores emissores do mundo contribuem para 2/3 das emissões de gases de efeito estufa (GEE).


Para cumprir os acordos internacionais e atingir a meta de limitar o aquecimento global em até 2 ºC e limitar o aumento da temperatura da terra a 1,5 ºC em relação aos níveis pré-industriais, os países vêm investindo em uma economia de baixo carbono, a qual contempla mudanças de tecnologias industriais, economia circular, energias limpas e reflorestamento com o objetivo de neutralizar as emissões de GEE. Apesar de o mercado de carbono não ser regulamentado no Brasil, grandes empresas vêm adotando estratégias para mitigar seus impactos e contribuir com a agenda de mudanças climáticas.


O mercado de carbono é uma forma de remunerar quem presta serviços de conservação ambiental.

O momento chegou

Acompanhando este movimento, a AB Plast passou a monitorar, desde 2020, suas emissões de gases de efeito estufa contemplando os escopos 1 e 2. A partir desta série histórica de 2 anos e avaliando as oportunidades de melhoria dentro e fora do processo produtivo entendemos que chegou o momento de começar a monitorar o escopo 3 e estabelecer uma meta a longo prazo de se tornar uma empresa carbono zero até 2027. Além do inventário de GEE, a AB Plast responde anualmente ao questionário de mudanças climáticas do CDP (Carbon Disclosure Project), o qual incentiva as empresas a divulgarem suas melhores práticas em relação ao tema.

Compromissada com este propósito, a AB Plast dá mais um passo em busca de ser uma empresa sustentável e alinhada com as agendas socioambientais.



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